Os pilares da Fé Cristã
Jesus "escolheu 12 apóstolos para estarem com Ele e irem evangelizar" (Mc 3,14). A comunidade fixou mais as figuras de Pedro e Paulo, por serem como que uma síntese de tudo o que foi realizado no anúncio do Evangelho. Jesus é a pedra angular (Mt 21, 42). Se chamamos Pedro e Paulo de pilares é porque, em dois mundos diferentes, por caminhos diferentes, realizavam a mesma missão: formar a Igreja de Cristo nos povos.
Curiosamente Pedro é mais conhecido que Paulo. Por outro lado, Paulo é mais apreciado pelas palavras que nos deixou. Pedro era o homem simples, arrojado, cheio de toda gama de sentimentos. Paulo é o rabino, teólogo eloquente, criativo e corajoso. Pedro é popular porque sua vida é como a de muita gente, um homem do povo. Paulo é mais exigente intelectualmente, sendo mais próximo das pessoas de estudo. É mais fácil falar de Pedro.
São dois mundos mas a mesma missão. O prefácio da missa reza: "Ambos trabalharam, segundo a sua graça, para reunir a única família de Cristo".
No chamado concílio de Jerusalém, os apóstolos viram a situação pastoral e deram uma resposta ousada, são capazes de dividir a Igreja em dois mundos diferentes: de um lado os judeus com sua tradição, do outro os pagãos. Eles dividem o mundo. Por que tanta coragem? Não pregavam um rito, um punhado de palavras, mas Jesus que estava vivo e queria a todos vivos. Assim crescem dois galhos frondosos: os filhos de Israel e os vindos do paganismo, unidos pela única caridade e a mesma fé. Quanto falta faz a Igreja essa ousadia. Hoje brigamos para defender pequenas coisas, e o mundo continua sedento e faminto de Deus. Por conta nossa, buscam conforto e alimento em fontes tão insuficientes. Celebrar Pedro e Paulo, é mais que uma festa, é um desafio.
Dois mártires, o mesmo martírio
Pedro foi preso por Herodes que queria matá-lo depois da Páscoa. Foi libertado pelo Anjo. O senhor mandou seu anjo e o salvou das mãos de Herodes(At 12,1-11). Herodes agripa I (neto de Herodes do nascimento de Jesus) queria cortar a cabeça da Igreja nascente. O Anjo libertou Pedro. Paulo faz a mesma experiência da presença de Deus (1TM 4, 17), Pedro reconhece a perseguição na Comunidade (2 Pd 4,21).
A única missão dos dois apóstolos, anunciar Cristo, une-os no martírio de sangue, que foi expressão do testemunho e suas vidas: "Tu és Cristo, filho de Deus Vivo" (Mt 16,16), como professa Pedro; como professa Paulo: "Combati o bom combate, terminei minha carreira, guardei a fé"(2Tm 4,7). Agora, "associados na glória, recebem a mesma veneração" e rogam por nós.
Pe. Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss. R.
Jesus "escolheu 12 apóstolos para estarem com Ele e irem evangelizar" (Mc 3,14). A comunidade fixou mais as figuras de Pedro e Paulo, por serem como que uma síntese de tudo o que foi realizado no anúncio do Evangelho. Jesus é a pedra angular (Mt 21, 42). Se chamamos Pedro e Paulo de pilares é porque, em dois mundos diferentes, por caminhos diferentes, realizavam a mesma missão: formar a Igreja de Cristo nos povos.
Curiosamente Pedro é mais conhecido que Paulo. Por outro lado, Paulo é mais apreciado pelas palavras que nos deixou. Pedro era o homem simples, arrojado, cheio de toda gama de sentimentos. Paulo é o rabino, teólogo eloquente, criativo e corajoso. Pedro é popular porque sua vida é como a de muita gente, um homem do povo. Paulo é mais exigente intelectualmente, sendo mais próximo das pessoas de estudo. É mais fácil falar de Pedro.
São dois mundos mas a mesma missão. O prefácio da missa reza: "Ambos trabalharam, segundo a sua graça, para reunir a única família de Cristo".
No chamado concílio de Jerusalém, os apóstolos viram a situação pastoral e deram uma resposta ousada, são capazes de dividir a Igreja em dois mundos diferentes: de um lado os judeus com sua tradição, do outro os pagãos. Eles dividem o mundo. Por que tanta coragem? Não pregavam um rito, um punhado de palavras, mas Jesus que estava vivo e queria a todos vivos. Assim crescem dois galhos frondosos: os filhos de Israel e os vindos do paganismo, unidos pela única caridade e a mesma fé. Quanto falta faz a Igreja essa ousadia. Hoje brigamos para defender pequenas coisas, e o mundo continua sedento e faminto de Deus. Por conta nossa, buscam conforto e alimento em fontes tão insuficientes. Celebrar Pedro e Paulo, é mais que uma festa, é um desafio.
Dois mártires, o mesmo martírio
Pedro foi preso por Herodes que queria matá-lo depois da Páscoa. Foi libertado pelo Anjo. O senhor mandou seu anjo e o salvou das mãos de Herodes(At 12,1-11). Herodes agripa I (neto de Herodes do nascimento de Jesus) queria cortar a cabeça da Igreja nascente. O Anjo libertou Pedro. Paulo faz a mesma experiência da presença de Deus (1TM 4, 17), Pedro reconhece a perseguição na Comunidade (2 Pd 4,21).
A única missão dos dois apóstolos, anunciar Cristo, une-os no martírio de sangue, que foi expressão do testemunho e suas vidas: "Tu és Cristo, filho de Deus Vivo" (Mt 16,16), como professa Pedro; como professa Paulo: "Combati o bom combate, terminei minha carreira, guardei a fé"(2Tm 4,7). Agora, "associados na glória, recebem a mesma veneração" e rogam por nós.
Pe. Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss. R.
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