Nos tempos
tumultuados em que vivemos, é inegável que testemunhamos uma estranha inversão
de valores. O que no passado seria considerado absurdo ou moralmente
inaceitável, agora parece ser aceito com uma indiferença alarmante. É como se
as linhas entre o certo e o errado, o justo e o injusto, estivessem sendo
apagadas, deixando espaço para uma confusão moral que ameaça corroer os
alicerces da sociedade.
Aqueles que têm a coragem de chamar o mal pelo que
é são frequentemente ridicularizados ou desacreditados. Em um mundo onde a
verdade é muitas vezes distorcida em prol de agendas pessoais ou políticas, é
fácil cair na armadilha de rotular o mal como bem e o bem como mal. Mas, como
alertaram os sábios desde tempos imemoriais, "Ai dos que ao mal chamam bem
e ao bem mal", pois estão perdendo de vista os princípios fundamentais que
sustentam uma sociedade justa e compassiva.
E o que dizer daqueles que transformam o amargo em
doce e o doce em amargo? Em um mundo onde os valores são frequentemente
distorcidos em nome do lucro ou do poder, é fácil ser seduzido pela promessa de
prazeres momentâneos em detrimento do bem-estar a longo prazo. No entanto, essa
busca implacável pelo prazer imediato muitas vezes leva à ruína pessoal e ao
sofrimento dos outros.
Em última análise, é imperativo que resistamos a
essa inversão de valores e nos apeguemos à verdade, à luz e ao bem. Devemos ter
a coragem de enfrentar o mal onde quer que o encontremos, mesmo que isso
signifique ir contra a corrente dominante. Pois, como nos lembra a sabedoria
antiga, é somente ao permanecermos fiéis aos princípios que realmente
prosperaremos como indivíduos e como sociedade.
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, já deixou bem
claro Nosso Senhor Jesus Cristo. Que a luz da verdade possa inspirar a nossa
vida e nos apontar o caminho! Amém!
“Ai dos que ao mal chamam
bem e ao bem mal; dos que dizem que as trevas são luz e a luz trevas; dos que
fazem do amargo doce e do doce amargo! (Isaías
5,20)"
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