terça-feira, 19 de março de 2024

Como era no princípio agora e sempre (Os que comandam a igreja precisam de orações)

 

Estamos diante de um chamado urgente, uma convocação que ecoa através dos séculos e reverbera nos corredores da história da igreja. É hora de voltarmos ao essencial da nossa missão, ao propósito primordial que nos foi confiado desde os primórdios da fé cristã.

Está na hora da igreja voltar a ser o que se espera dela: Falar de Deus, não apenas mencioná-Lo em discursos vazios, mas proclamá-Lo com fervor e paixão, como o centro de nossas vidas e da nossa existência. Está na hora de falar da alma, daquela parte imaterial que nos conecta ao divino, que anseia por transcendência e significado. Precisamos redescobrir a linguagem da alma, aquela que fala à essência do ser humano e desperta o desejo pelo encontro com o Sagrado, como diz e exorta o Cardeal Sarah.



Além disso, é essencial que retomemos o diálogo sobre o além, sobre aquilo que está para além dos limites da nossa compreensão terrena. Devemos nos lançar com coragem e humildade na exploração dos mistérios da fé, abrindo-nos para as profundezas do divino e contemplando o mistério da eternidade que nos aguarda.

Mas, sobretudo, é imprescindível que falemos da vida eterna. Não como uma promessa distante e abstrata, mas como uma realidade palpável e transformadora. A vida eterna é o horizonte que guia nossas escolhas e orienta nossas ações no presente. É o destino final para o qual todos estamos caminhando, e é nosso dever como igreja preparar o caminho para essa jornada.

A igreja existe para que haja santos. Não para construir impérios terrenos ou acumular riquezas materiais, mas para gerar uma comunidade de homens e mulheres que testemunham a presença de Deus em suas vidas. A santidade não é um privilégio exclusivo de uma elite espiritual, mas um chamado universal que ressoa em todos os corações sedentos de verdade e amor.

É preciso lembrar as palavras sábias do Concílio Vaticano II, que nos recordam que, embora os caminhos possam ser diversos, o destino é o mesmo: a santidade. Todos somos convocados a trilhar esse caminho de fé e justiça, guiados pela luz da Palavra de Deus e pelo exemplo dos santos que nos precederam.

Portanto, que possamos responder a este chamado com zelo e dedicação renovados. Que possamos nos empenhar na busca pela santidade, não como uma obrigação imposta de cima para baixo, mas como uma resposta livre e consciente ao amor de Deus que nos envolve e nos transforma. Que a igreja volte ao seu propósito primordial, e que, ao fazê-lo, ilumine o mundo com a beleza da santidade vivida em comunhão com o divino.


Nos tempos de hoje, em meio à agitação do mundo, os sacerdotes desempenham um papel fundamental na orientação espiritual das pessoas. Contudo, é essencial que voltem a focar suas mensagens na piedade, na oração, na santificação, na ascese e na mística, buscando levar os fiéis às virtudes da Fé, Esperança e Amor. Esses valores fundamentais do Evangelho são pilares que sustentam a jornada espiritual de cada indivíduo.

É crucial que os sacerdotes abordem a caridade com a verdade do Evangelho. Caridade verdadeira não é apenas assistencialismo superficial, mas sim um compromisso profundo com o bem-estar integral do próximo, nutrido pelo amor de Deus. A verdadeira caridade promove a dignidade humana e incentiva o crescimento e a promoção das pessoas, em todos os aspectos de suas vidas.

Neste momento, mais do que nunca, devemos elevar nossas preces pelos nossos sacerdotes, padres, bispos, cardeais e o Papa. Que eles sejam fortalecidos e configurados ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria. Que encontrem inspiração e orientação divina para guiar suas comunidades com sabedoria, amor e compaixão.

Que possam ser exemplos vivos da fé que pregam, levando as pessoas a um encontro genuíno com Deus e impulsionando uma transformação verdadeira em suas vidas. Que, através de suas palavras e ações, possam conduzir os fiéis pelo caminho da verdade, da esperança e do amor, sempre em consonância com os ensinamentos e o exemplo de Cristo e de sua Santa Mãe

Rezemos pelos nossos Sacerdotes:Parte superior do formulário



ORAÇÃO PELOS SACERDOTES

Deus Todo Poderoso e Eterno, olha com amor o rosto de seu Filho e por amor Dele, que é Sumo e Eterno Sacerdote, tem misericórdia dos teus sacerdotes

Lembrai-vos, compassivo Senhor, que eles são frágeis e fracos seres humanos.

Renovai neles o dom da vocação que, de modo admirável, se consolidou pela imposição das mãos dos teus Bispos. Conservai-os sempre perto de Vós, não permitindo que o inimigo os afaste, para que nunca se façam partícipes da mais mínima falta contra a dignidade de tão sublime vocação. Senhor Jesus, vos peço pelos seus fiéis e fervorosos sacerdotes assim como pelos sacerdotes infiéis e tíbios. Pelos sacerdotes que trabalham na sua própria terra e pelos que te servem longe, em lugares ou missões longínquas, por teus sacerdotes tentados, pelos que sentem a solidão, o tédio ou cansaço; pelos sacerdotes jovens e pelos que estão pra morrer; assim como pelos já falecidos. Mas especialmente te encomendo os sacerdotes que mais aprecio: O sacerdote que me batizou. O que me absolveu dos meus pecados; os sacerdotes de cujas eucaristias participei, e me deram teu corpo e sangue na Comunhão.

Oh Jesus!, conservai a todos pertinho do vosso Coração e os abençoai abundantemente, no tempo e na eternidade. AMÉM!.


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