terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

A todos que procedem retamente...

No Salmo 49, encontramos uma exortação à retidão e à confiança na salvação divina. Neste texto, podemos refletir sobre a importância de seguir um caminho reto e a promessa de que aqueles que assim procedem serão agraciados com a salvação proveniente de Deus.

A todos que procedem retamente, a promessa divina é clara e reconfortante. Em um mundo onde os desafios e tentações muitas vezes desviam as pessoas do caminho da virtude, aqueles que optam pela retidão são guiados por uma luz celestial. Suas ações são fundamentadas na verdade e na bondade, refletindo a pureza de seus corações.


Ao olhar para esses indivíduos íntegros, somos lembrados da promessa divina de salvação. Em meio às incertezas e adversidades da vida, Deus é a rocha inabalável sobre a qual podemos construir nossa confiança. Ele não apenas nos guia em nosso caminho, mas também nos oferece redenção e libertação de nossos fardos mais pesados.

A salvação que vem de Deus é um presente precioso reservado para aqueles que escolhem seguir seus mandamentos e praticar a justiça. Não é uma recompensa que se conquista com méritos terrenos, mas sim um testemunho do amor e da misericórdia divina. É uma dádiva que transcende as limitações do mundo físico e nos eleva a uma comunhão mais profunda com o Criador.

Portanto, que possamos nos inspirar na mensagem do Salmo 49 e buscar a retidão em todas as nossas ações. Que possamos confiar na promessa divina de salvação e encontrar conforto na certeza de que Deus está sempre ao nosso lado, guiando-nos através das tempestades e nos conduzindo à segurança de seu amor eterno.

Exemplos luminosos temos ao ler as biografias dos grandes santos da igreja católica, como Santo Inácio de Loyola, Santa Tereza D’Ávila, Santa Catarina de Sena, São Luiz de Monfort e tantos outros.

Ao contemplar a vida dos santos, somos envolvidos por um sentimento profundo de admiração diante das inúmeras manifestações divinas que permeiam suas trajetórias. Alguns podem argumentar que os santos são simplesmente seres humanos, e é verdade, são humanos. No entanto, é essencial reconhecer neles a presença da divindade que transborda de suas vidas.

Um santo não é apenas alguém que viveu uma vida correta ou moralmente exemplar. Um santo é aquele que, mesmo enfrentando o cotidiano deste mundo, mantém os pés firmes no chão, enquanto sua alma resplandece em total comunhão com Jesus Cristo. É um ser humano que, através de suas ações e devoção, alcançou uma harmonia única entre o terreno e o divino.

Na jornada de um santo, testemunhamos milagres cotidianos, não necessariamente no sentido sobrenatural, mas sim na capacidade de transformar vidas, de inspirar fé e de irradiar amor incondicional. Suas vidas são verdadeiros testemunhos da graça divina operando no mundo material.

Ao olharmos para um santo, não devemos nos deter apenas na superfície de sua humanidade, mas mergulhar nas profundezas de sua espiritualidade. É nessa fusão entre o terreno e o transcendental que encontramos a verdadeira essência de um santo, uma essência que nos desafia a buscar uma vida de maior conexão com o divino em meio às nossas realidades terrenas.

Portanto, ao contemplarmos a vida dos santos, somos convidados não apenas a admirar suas virtudes, mas também a buscar em nós mesmos a mesma chama divina que os impulsionou. Pois, em última análise, cada um de nós possui o potencial de transcender o ordinário e tornar-se um reflexo da divindade em nossas próprias vidas.

É bom lembrar que na Constituição dogmática Lumen Gentium, do Concílio Vaticano II a igreja reafirma o chamado de que todos, sem exceção, somos chamados à santidade.

Pedimos a Deus a graça de entrar nos caminhos da santidade. Amém!

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